O documento “Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo" estabelece os conceitos pertinentes ao
segmento de ecoturismo, no país, bem como a definição dos critérios de exploração sustentável do potencial constituído por nossas belezas naturais e valores culturais. Foi elaborado em 1994, por um grupo de trabalho interministerial, integrado por representantes do então Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo - MICT (que, à época, abrangia, portanto, o Turismo), Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal - MMA, IBAMA e EMBRATUR
FUNDAMENTOS DO ECOTURISMO
O desenvolvimento do ecoturismo deve considerar os seguintes aspectos:
- promover e desenvolver o turismo, em bases cultural e ecologicamente sustentáveis;
- promover e incentivar investimentos em conservação dos recursos naturais e culturais utilizados;
- fazer com que a conservação beneficie, materialmente, comunidades envolvidas, pois, somente servindo
de fonte de renda alternativa, estas se tornarão aliadas de ações conservadoristas;
- ser operado de acordo com critérios de mínimo impacto, de modo a ser uma ferramenta de proteção e
conservação ambiental e cultural; e
- educar e motivar as pessoas para que percebam a importância de se conservar a cultura e a natureza.
A BIODIVERSIDADE, NO BRASIL
De acordo com o Relatório Nacional para a Conservação da Diversidade Biológica, o Brasil é o campeão
mundial em biodiversidade, possuindo 524 espécies de mamíferos, dentre os quais 77 primatas,
representando 27% do total mundial, e, ainda, 17% das aves, 10% dos anfíbios e 22% das plantas
superiores do planeta. Tem-se, no Brasil, cientificamente descritas, 3 mil espécies de peixes de água doce e
55 mil espécies de plantas.
